“Economia da atenção” no âmbito do Marketing

“Economia da atenção” no âmbito do Marketing

Você já se sentiu sobrecarregado, com tantas informações pipocando ao seu redor que não conseguia nem decidir em qual delas prestar atenção primeiro? Em um mundo cheio de estímulos e novidades a cada segundo, poucas coisas são tão difíceis quanto captar a atenção de alguém. 

A teoria da “economia da atenção”, criada pelo economista e vencedor do prêmio Nobel, Herbert Simon, explica que, com o infinito fluxo de informações, conseguir atrair a atenção de consumidores é o maior desafio. Entretanto, há um pequeno detalhe: Simon abordou a teoria há 50 anos. E se conquistar a atenção do público naquela época era difícil, hoje em dia a tarefa pode ser 10 vezes mais complicada. Afinal, a mudança do que era considerado um mundo rico em informações nos anos 70 para os dias de hoje é bastante expressiva.

De acordo com Simon: “Em um mundo rico em informações, a abundância de informação significa a escassez de outra coisa: a escassez do que quer que seja que a informação consome. E o que a informação consome é bastante óbvio: ela consome a atenção dos seus destinatários”.

Sendo assim, a “economia da atenção” aponta como bem mais precioso a própria atenção em si. E em um período onde um usuário móvel do Facebook dedica, em média, 1,7 segundo a cada conteúdo, entender como o Marketing pode reter a atenção do público se faz mais essencial do que nunca. 

“Economia da atenção” no Marketing

Os meios de comunicação mudaram absurdamente desde a introdução da “economia da atenção” e, atualmente, competimos com as telas de smartphones, smartwatches e computadores. No entanto, pouco se alterou na essência e o desafio segue o mesmo para as empresas: conseguirem entregar a mensagem certa, no canal e no momento certos e, dessa forma, chamar a atenção dos consumidores.

Entretanto, com a popularização da internet e o surgimento das redes sociais e dos influenciadores digitais, a competição pela atenção dos consumidores deixou de acontecer somente entre as organizações B2C. Hoje, na atual economia da atenção, empresas disputam com toda e qualquer pessoa para ter segundos de atenção do público.

Um dado interessante é que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Microsoft, o tempo médio de atenção dos seres humanos é de apenas 9 segundos. Portanto, esse é, basicamente, o tempo que qualquer conteúdo tem para captar e reter a curiosidade do público em geral. 

E se você quer saber o quão acirrada é a disputa pela atenção do consumidor, aqui vão alguns dados. Essas foram as atividades que ocorreram online em menos de um minuto em 2019:

  • E-mail

188 milhões de e-mails enviados

  • YouTube

4,5 milhões de vídeos assistidos

  • Mensagens de texto

18,1 milhões de textos enviados

  • Snapchat

2,1 milhões de Snapchats criados

  • Facebook e WhatsApp

41,6 milhões de mensagens enviadas

  • Netflix

694,444 horas de vídeo assistidas

  • Twitter 

87.500 tweets publicados

  • Tinder

1,4 milhão de perfis deslizados

Sendo assim, caso a mensagem de uma campanha não seja certeira para o público, ela pode simplesmente ser descartada em poucos segundos e o consumidor seguirá para o próximo conteúdo.

3 formas de ter sucesso na “economia da atenção” 

Cerca de 90% das pessoas pulam de tela em tela sequencialmente. Para não desperdiçar tempo e recursos na “economia da atenção”, é preciso atrair o interesse com mensagens relevantes, contextuais e em diversos canais. Veja como:

Saber quem são os seus clientes

Qualquer consumidor prefere conteúdos e propagandas adaptadas aos seus interesses pessoais e hábitos de compra.  Em um cenário onde muitos profissionais de marketing possuem uma visão incompleta do perfil do consumidor online, esse problema pode levar a campanhas de marketing pouco personalizadas e nada efetivas para o público alvo. Por isso, conhecer a fundo os clientes é essencial para criar a mensagem certa e transmiti-la no canal certo e no momento certo.

Oferecer experiências personalizadas em diversos canais

Compreender um cliente e oferecer uma experiência personalizada pode ser a diferença entre uma pessoa fazer uma compra ou não. Uma pesquisa realizada pela Accenture Interactive com 8.000 consumidores em toda a América do Norte e Europa revelou que a maioria possui uma atitude positiva em relação a ofertas e serviços personalizados.

  • 83% estão dispostos a compartilhar seus dados para permitir uma experiência personalizada. 
  • Quase três em cada quatro entrevistados (73%) disseram que nenhuma organização jamais se comunicou com eles online de uma forma excessivamente personalizada ou invasiva. 
  • 74% disseram que achariam “perfis vivos” valiosos se usados para selecionar as experiências, ofertas e produtos que recebem.
  • 91% dos entrevistados estão mais propensos a comprar de um varejista que os conhece, recorda compras passadas e fornece recomendações relevantes.

Ser especialista em dados

As empresas que usam dados para tomar decisões de negócios fundamentadas possuem uma vantagem competitiva sobre os concorrentes. Além de ajudar a entender os seus resultados, analisar dados permite que as marcas entendam o comportamento, as necessidades e os gostos de seu público. Com esses dados em mãos, é possível utilizar estratégias mais eficazes para atender o seu público.


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Redação AGX
Redação AGX
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Somos um time apaixonado por Marketing Digital e Tecnologia. Estamos espalhados pelos continentes do mundo e unidos pela mesma paixão: partilhar conhecimento e levar negócios a um outro nível de resultados =)

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