Caso Walmart: O que furacões, snacks e cervejas têm a ver com Data Analytics?

Caso Walmart: O que furacões, snacks e cervejas têm a ver com Data Analytics?

Vamos ser sinceros: se alguém dissesse que Pop-Tarts (um tipo de snack em forma de pastel) e cerveja são os itens mais comprados antes de um furacão, você provavelmente riria e diria “Isso só pode ser piada, né?”. Mas, para o Walmart, essa combinação aparentemente sem sentido é um exemplo claro do poder dos dados e sua capacidade de prever comportamentos humanos em nas mais diversas situações e contextos.

E não, não foi apenas um chute de sorte. Os cientistas de dados do Walmart, usando algoritmos sofisticados, analisaram anos de tendências de compras em períodos de furacão. Eles identificaram padrões, correlações e insights escondidos dentro de grandes volumes de dados. Observando como a antecipação de cortes de energia, a necessidade de refeições rápidas e fáceis, e o desejo de conforto familiar em tempos incertos se traduzem em Pop-Tarts e cerveja.

Contra dados não há argumentos

A verdade é que a necessidade de informações confiáveis e pensamento crítico é atemporal. Seja resolvendo um mistério, tomando uma decisão empresarial ou navegando na vida pessoal, o princípio de “não fazer tijolos sem barro” de Sherlock Holmes continua relevante.

Munido dos dados sobre o aumento da procura de Pop-Tarts e cerveja durante a ocorrência de furacões, o Walmart fez uma jogada diferente. Redirecionou caminhões, carregados com paletes de Pop-Tarts e packs de cerveja, para lojas no caminho dos furacão. A aposta deu frutos generosos. As prateleiras devastadas pela tempestade esvaziaram mais rápido que buffet de pizza grátis, e o Walmart emergiu como um herói, garantindo que seus clientes estivessem bem abastecidos para os longos e possivelmente escuros dias que se seguiram.

Mais do que lucro: empatia

A história dos Pop-Tarts e da cerveja tornou-se um caso emblemático do poder do big data. Ela mostrou como as empresas podem alavancar informações não só para antecipar necessidades dos clientes, mas também para empatizar com suas ansiedades e desejos. Além das margens de lucro, a abordagem proativa do Walmart garantiu a preparação da comunidade e um senso de conforto durante um período estressante.

Claro, as ações aplicadas com base na análise de dados não está isenta de críticos. Alguns levantam preocupações sobre as implicações éticas de usar dados pessoais para marketing tão direcionado.

No entanto, a saga dos Pop-Tarts e da cerveja no Walmart também destaca o potencial do big data para o bem. Demonstra como informações podem ser usadas para melhorar a preparação das empresas para eventos e sazonalidades, apoiar comunidades e, em última análise, tornar a vida um pouco mais fácil, mesmo quando os céus estão tempestuosos.

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Redação AGX
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